domingo, 28 de julho de 2013

Complexidades da Nova Física Apoiam Ideia de Multiverso

Síntese
A descoberta do bóson de Higgs em julho de 2012 confirmou uma teoria de quase 50 anos para explicar como partículas elementares adquirem massa.
Mas algumas constantes - incluindo a massa do Higgs - são exponencialmente diferentes do que indicavam as leis da física, descartando, por exemplo, a possibilidade de vida, a menos que o Universo seja modelado por ajustes finos e cancelamentos desconhecidos.
A noção de "naturalidade" - o sonho de Einstein de que as leis na Natureza são belas, inevitáveis e autocontidas - está em risco.

Comentário 
O artigo da Scientific American Brasil nº 135, ano 11, de agosto de 2013, que guarda o mesmo título deste texto, reforça, mais uma vez, a verificação de um delicado e preciso arranjo nas constantes básicas da física, fato conhecido como ajuste (ou sintonia) fino(a),  cuja uma perturbação muitíssimo pequena tornaria nosso universo totalmente diferente e sem vida. O citado artigo é muito bom e bem escrito.
Embora não tenha sido criada para sanar tal problema, a teoria (*) que ventilam a existência do multiverso (um conjunto de universos paralelos) passa a figurar como a saída para salvar o compromisso materialista que a aparente maioria dos cientistas tem. Para eles, é preferível supor uma infinidade virtual de universos paralelos (e, por tal características, não verificáveis) do que admitir que o materialismo está contra as evidências que os experimentos científicos vem demonstrando crescentemente.


(*) Na verdade, são várias teorias.